quarta-feira, 16 de outubro de 2013

IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA PARA A SAÚDE E DESEMPENHO! CONFIRAM!
http://globoesporte.globo.com/boxe/noticia/2013/10/money-revela-que-quase-ficou-fora-de-luta-do-ano-por-infeccao-dentaria.html

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

AS DOENÇAS GENGIVAIS PODEM TER RELAÇÃO COM ALZHEIMER?

Segundo um estudo novo publicado este ano na Journal of Alzheimers Disease sim. Um estudo realizado em indivíduos post mortem, onde se analisou a presença de bactérias importantes que estão presentes nas doenças gengivais no tecido cerebral dessas pessoas, e houve uma correlação positiva entre as pessoas que tinham alzheimer durente a vida e maior presença dessas bactérias no tecido do cérebro. É um estudo pioneiro com este tipo de análise, novos estudos são necessários para entendermos melhor esta relação, contudo, já que observamos a presença de batérias que causam doenças gengivais presentes no tecido cerebral e sabemos que essas bactérias são capazes de colonizar outras células bucais, é de extrema importância que tenhamos o cuidado preventivo e acompanhamento para evitarmos o desenvolvimento de problemas de infecção oral, principalmente as doenças periodontais, para contribuir não só com a manutenção da saúde oral, mas também do corpo como um todo.

link do estudo: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23666172

Grande abraço!


O Cirurgião-Dentista Marcelo Ekman Ribas esteve presente também  no XXV Congresso Brasileiro de Periodontia, realizado em julho de 2013, em gramado. Na oportunidade, pode apresentar dois trabalhos científicos intitulados:

' Inter-relação Entre Doença Periodontal e Câncer oral - Revisão da Literatura' e 
' Efeito do Consumo de Álcool na perda Óssea Alveolar em Ratos'



No trabalho sobre a inter-relação entre a doença periodontal e o câncer oral, demonstrou-se que as duas patologias podem vir a influenciar uma à outra de forma significativa, sendo as pessoas que possuem doenças gengivais com maior potencial estabelecimento de cãncer oral e maior chances de progressão dessa doença comparado com pessoas que não tem problemas de gengiva. Foi observado também que pessoas que possuem câncer oral, podem ter algum agravamento de problemas gengivais, se eles existirem, demonstrando a importância da prevenção e cuidado em sáude oral. No outro trabalho, foi demonstrado que o consumo excessivo de álcool pode influenciar na progressão de perda óssea em casos de doenças gengivais. É sempre importante ressaltar que devemos focar sempre na prevenção e cuidados de rotina para evitarmos transtornos decorrentes de possíveis problemas envolvendo as doenças gengivais e infecções orais. 
Grande Abraço


terça-feira, 20 de agosto de 2013

o Cirurgião-Dentista Marcelo Ekman Ribas esteve presente no Congresso da International Association for Dental Research (IADR), em junho de 2012, em Foz do Iguaçu, apresentando o trabaho científico intitulado
'Impact of Periodontal Status on Changes of a Marker of Muscle Injury in Young Soccer Players' (Impacto da Condição Periodontal nas Alterações de um marcador de lesão Muscular em Jovens Jogadores de Futebol)

Trabalho relevante na área de repercussões sistêmicas das doenças gengivais, onde demonstramos que jogadores que tiveram maiores problemas gengivais tiveram maior tendência a desenvolverem lesões musculares. Sendo importante o cuidado e controle odontológico também no desempenho físico.



Abraço a todos!


 

Refrigerantes podem ser prejudiciais aos dentes como drogas

um estudo realizado na Filadélfia, Estados Unidos, pelo professor Mohamed A. Bassiouny, da Temple University, aponta que o consumo excessivo de refrigerantes pode ser tão prejudicial à saúde bucal quanto o uso de metanfetamina, cocaína e crack. Isso porque a acidez presente nessas substâncias pode ocasionar problemas como a erosão dos dentes. “A acidez do refrigerante advém do ácido cítrico e do ácido fosfórico. Se o consumidor não tiver uma higiene bucal correta e regular, a constante exposição a essa acidez poderá causar erosão dental”. 


           O estudo teve como base três pacientes. Um de 29 anos, que utilizava a metanfetamina, outro de 51 anos que usou cocaína por 18 anos e uma paciente que consumia mais de dois litros de refrigerante diet por dia, por pelo menos três anos. Todos não mantinham bons hábitos de higiene bucal. Os resultados mostram que os efeitos erosivos comprometeram os dentes.

           O destaque do estudo é que os malefícios do refrigerante aos dentes não são ocasionados pelo açúcar. Por isso, as versões diet também resultaram em danos bucais. 

Para a professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), Sandra Kalil Bussadori, se a pessoa consumir refrigerante em grandes volumes e descuidar da escovação dos dentes, certamente apresentará mais problemas bucais como cáries, manchas e gengivite – que, se não tratada logo no início, pode levar à perda dos dentes. “Os pais devem adiar ao máximo a oferta de refrigerantes para seus filhos pequenos, e estimulá-los a ingerir mais água antes e após as refeições”, diz.

           Para quem já está habituado a fazer as refeições com um copo de refrigerante, a dica é enxaguar bem a boca, para que a água limpe os resquícios de ácidos presentes nos alimentos. Sandra destaca que a escovação, apesar de imprescindível, não pode ser realizada imediatamente após a ingestão de alimentos ácidos, porque haverá ação ácida associada à ação mecânica da escovação. “O ideal é fazer sempre um bochecho com água e aguardar pelo menos 30 minutos antes de escovar os dentes”.

Energéticos e isotônicos
A cirurgiã-dentista chama atenção para os riscos, também, dos energéticos e bebidas esportivas (que repõem os sais minerais). “Os níveis de pH desses produtos costumam acelerar a erosão dos dentes, favorecendo um aumento na incidência de cáries. A erosão dental é a perda de tecido duro da superfície dos dentes e é agressiva para a saúde bucal, podendo desencadear dor e sensibilidade exagerada, além das manchas que comprometem a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina exige muito do profissional e do paciente – que terá de investir bastante tempo e recursos na recuperação do sorriso”, alerta a especialista.

Muito boa reflexão
matéria adaptada do site TERRA

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

SAÚDE ORAL PODE SER SINÔNIMO DE CORAÇÃO SAUDÁVEL



SAÚDE ORAL PODE SER SINÔNIMO DE CORAÇÃO SAUDÁVEL

Em estudos recentes, vem sendo analisada a possível relação dos problemas bucais, principalmente relacionados aos problemas de infecções gengivais, com outros problemas do corpo como as doenças cardiovasculares. Um estudo populacional feito na Escócia mostrou uma forte associação entre o cuidado inadequado de higiene oral e o aparecimento de doenças cardiovasculares.
As pessoas que realizam a higiene oral de forma inadequada apresentam 70 % mais chances de sofrer infarto do miocárdio, segundo pesquisadores da University College London (UCL), que analisaram o estilo de vida de mais de 11 mil pessoas, monitorando fatores como higiene, hábitos de consumo (como tabagismo) e a prática ou não de exercícios físicos. A média de idade dos entrevistados foi de 50 anos de idade. Com o cruzamento dos dados descobriu-se que seis em cada 10 pessoas visitavam o dentista regularmente. Em um acompanhamento de 8 anos, 555 participantes que mantinham piores hábitos de higiene bucal tiveram sérias doenças cardiovasculares, desses 170 morreram. O principal diagnóstico, em 74% dos casos, era de doença coronariana, sendo um dos aspectos que fez os investigadores identificarem a associação entre a falta de higiene adequada com os problemas cardíacos.
E como isso pode ser possível? 2 formas principais:

PRIMEIRA FORMA:

1- Ocorre acúlo de bactérias em excesso e consequente inflamação gengival;
2- Bactérias e substâncias tóxicas decorrentes entram na corrente sanguínea;
3- A circulação em excesso de bactérias na corrente sanguínea desequilibra o organismo, dessa maneira o risco de doença cardíaca é maior.

SEGUNDA FORMA:

1- No espaço entre o dente e a gengiva inflamada, a bolsa periodontal, há produção de mediadores inflamatórios que regulam a atuação da inflamação;
2- os mediadores inflamatórios são resposáveis pela produção da proteína C-reativa, essa proteína esta relacionada a doenças cardíacas e ao diabetes;
3- Essas substãncias circulando em excesso na corrente sanguínea e por tempo prolongado, aumentam as chances de ocorrerem doenças cardíacas.


Devemos lembrar que o corpo é integrado e não podemos pensar que o que ocorre na boca pode ficar somente lá, outros estudos são necessários para entendermos melhor essa associação, contudo, o mais importante é mantermos uma higiene oral adequada, hábitos saudáveis e realizarmos avaliações e reavaliações e freqüentes para mantermos a saúde do corpo em dia. Você pode marcar sua avaliação, nós da Clínica Ivan Ekman estamos prontos para poder ajudar a recuperar e manter a saúde bucal plena.


Adaptado de: caderno vida Zero Hora, 02 de outubro de 2010
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Conheça os mitos e as verdades sobre a odontologia na gestação
Durante a gestação surgem uma série de mudanças físicas e fisiológicas. Por este motivo é importante que a mulher cuide também da saúde oral. A informação de que a gravidez deixa os dentes fracos não é verdadeira. A gravidez não é responsável pelo surgimento de cáries ou doenças gengivais, pois não ocorre, como se imagina, a perda de minerais (cálcio e fosfato) dos dentes da mãe para formar os ossos ou os dentes do bebê. Ainda de acordo com o especialista, normalmente, os “dentes de leite” se formam a partir da sexta semana de gestação e os dentes permanentes a partir do quinto mês da vida intrauterina. Por essa razão, o uso de alguns medicamentos ou infecções não tratadas podem ocasionar em problemas na dentição do bebê e não da mãe.
Na realidade, o aumento das cáries nas gestantes pode ocorrer devido a alterações nos hábitos alimentares (uma dieta mais rica em carboidratos e a ingestão de alimentos em intervalos menores) e, principalmente, possibilitando formação da placa bacteriana, placa dental ou biofilme oral sobre os dentes.
Veja abaixo os mitos e as verdades sobre a saúde bucal durante a gravidez:

• Deve-se evitar o uso de antisséptico bucal. 
Verdade. Os antissépticos são produtos químicos que devem sempre ser utilizados sobre a supervisão de um cirurgião-dentista responsável. Durante o chamado período pré-natal, a gestante deve evitar a utilização dos antissépticos, a não ser em casos específicos. Muitos antissépticos possuem álcool em sua formulação e isto pode provocar o ressecamento da mucosa oral.

• As gestantes sempre têm problemas periodontais durante a gravidez. 
Mito. Da mesma forma que a gravidez não causa cáries também não causa problemas periodontais ou inflamação gengival. O tecido de suporte dos dentes é composto pela gengiva, osso e ligamento periodontal. Porém, devido a alterações hormonais, ocorre uma maior vascularização gengival e mudanças na resposta imunológica de defesa durante a gestação. Os tecidos gengivais ficam mais susceptíveis, no entanto o que causa a doença (gengivite ou periodontite) é a placa bacteriana, e não a gravidez.
• A gestante pode realizar tratamento oral. 

Verdade. Porém, o ideal (desde que não exista nenhuma urgência) é que o atendimento ocorra no segundo trimestre da gravidez. Nesta fase a gestante encontra-se em um período de maior estabilidade gestacional, o período de embriogênese, onde ocorre a maior diferenciação, a multiplicação celular já passou (primeiro trimestre) e a data do parto ainda está distante. Os tratamentos odontológicos devem ser bem planejados e alguns cuidados relacionados a certas medicações devem ser observados.
• Higienizar a língua durante a gestação pode causar enjoo. 

Mito. Para manter o hálito puro e saudável, a língua deve ser higienizada, pois é nesta região que as bactérias ficam alojadas. A higienização deve ser feita diariamente com um higienizador ou com escovas.

O acompanhamento e tratamento odontológico são muito importantes durante o período pré-natal, o trabalho em conjunto com médicos, nutricionistas e outros profissionais, em caráter multiprofissional e integral é importante para o desenvolvimento adequado do
bebê e manutenção da saúde da mãe. Existem estudos científicos que demonstram, apesar de não totalmente elucidada ainda, uma relação entre problemas de infecção dos tecidos periodontais (gengiva e tecidos de suporte dos dentes) com problemas de parto prematuro e baixo peso dos bebês ao nascer, portanto, é extremamente importante que o acompanhamento odontológico seja realizado desde o início da gestação.
                                                                 
 
                     Adaptado de CFO (Conselho Federal de Odontologia)