AS DOENÇAS GENGIVAIS PODEM TER RELAÇÃO COM ALZHEIMER?
Segundo um estudo novo publicado este ano na Journal of Alzheimers Disease sim. Um estudo realizado em indivíduos post mortem, onde se analisou a presença de bactérias importantes que estão presentes nas doenças gengivais no tecido cerebral dessas pessoas, e houve uma correlação positiva entre as pessoas que tinham alzheimer durente a vida e maior presença dessas bactérias no tecido do cérebro. É um estudo pioneiro com este tipo de análise, novos estudos são necessários para entendermos melhor esta relação, contudo, já que observamos a presença de batérias que causam doenças gengivais presentes no tecido cerebral e sabemos que essas bactérias são capazes de colonizar outras células bucais, é de extrema importância que tenhamos o cuidado preventivo e acompanhamento para evitarmos o desenvolvimento de problemas de infecção oral, principalmente as doenças periodontais, para contribuir não só com a manutenção da saúde oral, mas também do corpo como um todo.
link do estudo: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23666172
Grande abraço!
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
O Cirurgião-Dentista Marcelo Ekman Ribas esteve presente também no XXV Congresso Brasileiro de Periodontia, realizado em julho de 2013, em gramado. Na oportunidade, pode apresentar dois trabalhos científicos intitulados:
' Inter-relação Entre Doença Periodontal e Câncer oral - Revisão da Literatura' e
' Efeito do Consumo de Álcool na perda Óssea Alveolar em Ratos'
No trabalho sobre a inter-relação entre a doença periodontal e o câncer oral, demonstrou-se que as duas patologias podem vir a influenciar uma à outra de forma significativa, sendo as pessoas que possuem doenças gengivais com maior potencial estabelecimento de cãncer oral e maior chances de progressão dessa doença comparado com pessoas que não tem problemas de gengiva. Foi observado também que pessoas que possuem câncer oral, podem ter algum agravamento de problemas gengivais, se eles existirem, demonstrando a importância da prevenção e cuidado em sáude oral. No outro trabalho, foi demonstrado que o consumo excessivo de álcool pode influenciar na progressão de perda óssea em casos de doenças gengivais. É sempre importante ressaltar que devemos focar sempre na prevenção e cuidados de rotina para evitarmos transtornos decorrentes de possíveis problemas envolvendo as doenças gengivais e infecções orais.
Grande Abraçoterça-feira, 20 de agosto de 2013
o Cirurgião-Dentista Marcelo Ekman Ribas esteve presente no Congresso da International Association for Dental Research (IADR), em junho de 2012, em Foz do Iguaçu, apresentando o trabaho científico intitulado
'Impact
of Periodontal Status on Changes of a Marker of Muscle Injury in Young Soccer
Players' (Impacto da Condição Periodontal nas Alterações de um marcador de lesão Muscular em Jovens Jogadores de Futebol)
Trabalho relevante na área de repercussões sistêmicas das doenças gengivais, onde demonstramos que jogadores que tiveram maiores problemas gengivais tiveram maior tendência a desenvolverem lesões musculares. Sendo importante o cuidado e controle odontológico também no desempenho físico.
Abraço a todos!
Refrigerantes podem ser prejudiciais aos dentes como drogas
um estudo realizado na Filadélfia, Estados Unidos, pelo professor Mohamed A. Bassiouny, da Temple University, aponta que o consumo excessivo de refrigerantes pode ser tão prejudicial à saúde bucal quanto o uso de metanfetamina, cocaína e crack. Isso porque a acidez presente nessas substâncias pode ocasionar problemas como a erosão dos dentes. “A acidez do refrigerante advém do ácido cítrico e do ácido fosfórico. Se o consumidor não tiver uma higiene bucal correta e regular, a constante exposição a essa acidez poderá causar erosão dental”.
O estudo teve como base três pacientes. Um de 29 anos,
que utilizava a metanfetamina, outro de 51 anos que usou cocaína por 18
anos e uma paciente que consumia mais de dois litros de refrigerante
diet por dia, por pelo menos três anos. Todos não mantinham bons hábitos
de higiene bucal. Os resultados mostram que os efeitos erosivos
comprometeram os dentes.
O destaque do estudo é que os malefícios do refrigerante
aos dentes não são ocasionados pelo açúcar. Por isso, as versões diet
também resultaram em danos bucais.
Para a professora da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD),
Sandra Kalil Bussadori, se a pessoa consumir refrigerante em grandes
volumes e descuidar da escovação dos dentes, certamente apresentará mais
problemas bucais como cáries, manchas e gengivite – que, se não tratada
logo no início, pode levar à perda dos dentes. “Os pais devem adiar ao
máximo a oferta de refrigerantes para seus filhos pequenos, e
estimulá-los a ingerir mais água antes e após as refeições”, diz.
Para quem já está habituado a fazer as refeições com um
copo de refrigerante, a dica é enxaguar bem a boca, para que a água
limpe os resquícios de ácidos presentes nos alimentos. Sandra destaca
que a escovação, apesar de imprescindível, não pode ser realizada
imediatamente após a ingestão de alimentos ácidos, porque haverá ação
ácida associada à ação mecânica da escovação. “O ideal é fazer sempre um
bochecho com água e aguardar pelo menos 30 minutos antes de escovar os
dentes”.
Energéticos e isotônicos
A cirurgiã-dentista chama atenção para os riscos, também, dos energéticos e bebidas esportivas (que repõem os sais minerais). “Os níveis de pH desses produtos costumam acelerar a erosão dos dentes, favorecendo um aumento na incidência de cáries. A erosão dental é a perda de tecido duro da superfície dos dentes e é agressiva para a saúde bucal, podendo desencadear dor e sensibilidade exagerada, além das manchas que comprometem a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina exige muito do profissional e do paciente – que terá de investir bastante tempo e recursos na recuperação do sorriso”, alerta a especialista.
Energéticos e isotônicos
A cirurgiã-dentista chama atenção para os riscos, também, dos energéticos e bebidas esportivas (que repõem os sais minerais). “Os níveis de pH desses produtos costumam acelerar a erosão dos dentes, favorecendo um aumento na incidência de cáries. A erosão dental é a perda de tecido duro da superfície dos dentes e é agressiva para a saúde bucal, podendo desencadear dor e sensibilidade exagerada, além das manchas que comprometem a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina exige muito do profissional e do paciente – que terá de investir bastante tempo e recursos na recuperação do sorriso”, alerta a especialista.
Muito boa reflexão
matéria adaptada do site TERRA
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